segunda-feira, 31 de março de 2014

Ansiedades



Neste ser, tão somente,
Que agora sente,
No corpo, na alma, na mente.
Afloram-se os  medos, segredos,
Denuncia o coração, ao extravasar fortes emoções.
O aperto, náuseas,tensão, sensação,  transpiração.
Exércitos em fadiga.
Alma desvalida, pedindo salvação.
Vou  denunciar a todos os carrascos, o atroz.
Soltar  gritos,  brados
E no silêncio ouvir apenas a minha voz.
Quero  ser tão somente eu,
Da forma que   fez o Criador.
Lançar-me-ei aos desafios, com muito ardor
Ainda que  persista os sons estridentes entre a garganta, quero cantar.
Cultivar e colher   flores, mesmo quando residirem    entre os espinhos.
Semear o amor, conquistar amizades, manifestar gestos de carinho.
Vou seguir andando, ao  que me leva até o alto das montanhas,
E se acaso  prostrar-me, pela exaustão,  necessitarei dos cuidados teus,
Mas não  me carregues, e sim,  conduza-me pelas mãos, a retornar aos sonhos meus.
Ansiedades que persistem, insistem, quando não há  razão
É condenar-se a uma  prisão perpétua, sob a  escuridão.
Mesmo que o mundo desabe, quero agarra-me ao menos a um pequeno torrão,
Das cinzas,  me refazer, renascer, CRER's – SER,
Homem novo.


Joel Lima da Fonseca
Janaúba MG