domingo, 27 de dezembro de 2009

VENHA, VAMOS BRINDAR!!!

vamos brindar o que ja passou.
vamos brindar o novo ano, que será bem melhor.
vamos brindar o momento para que não exista as diferenças entre ricos, pobres, patrões e empregados.
vamos, vamos, brindar a luta e a coragem.
vamos brindar os trabalhos de equipe.
vamos brindar o perdão, o amor e a libertação.
vamos brindar os verdadeiros sentimentos.
O amor, a cumplicidade e a sinceridade.
Vamos brindar o feliz momento, os momentos felizes vindouros.
Vamos comemorar O que poderemos fazer diferente.
vamos brindar a felicidade!!!

Joel Lima
Coluna-MG

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O NATAL É PARA SEMPRE !!!

Ansiosos esperamos o momento importante do nascimento de mais um membro da família, a chegada de um amigo, ou algo muito interessante, que envolva a nossa vida.

O que nos encanta e nos torna admirável, é a presença do novo. Nele abandonamos os velhos hábitos, para assumirmos uma nova postura de crescimento, desenvolvimento, que nos alegra e faz crescer.

Por isso devemos sempre renovar os nossos compromissos, realizar os nossos propósitos, agindo corretamente de forma inovada, superando desafios e obstáculos, que nos fazem transformar em um homem novo.

Preocupar excessivamente com o futuro , nos impede de viver o presente. Preocupar demasiadamente com o presente, não iremos construir o futuro. As oportunidades surgem em ocasiões específicas, por isso são únicas para aquele momento.

Somos dinâmicos, racionais, seres em constantes evolução. Mudar repentinamente, sem fundamento, poderá ser uma causa de precipitação e/ou um problema da personalidade. Por outro lado,quando se tem fortes resistências às mudanças, poderá ser resultados da ignorância, egoísmo, insegurança, medo ou até mesmo o empobrecimento e o enfraquecimento do equilíbrio mental.

Transformar-se em um novo ser, é estar repleto de justiça e libertação. Não se pode ter uma vida nova e ao mesmo tempo adotar velhos habitos.

Quando aceitamos realizar mudanças em nossas vidas, não implica que devemos trocar de identidade, esquecer o passado. A mudança ocorre através da aceitação da pessoa em si, e que procura vencer às suas limitações, ao mesmo tempo se esforça para desenvolver as suas potencialidades, encontrar novas alternativas, ficando atenta às novas oportunidades.

Nem sempre as coisas acontecem sob os grandes encantos, lugares sofisticados. Numa simples manjedoura aconteceu o grande milagre, o nascimento que trouce a nova ordem de paz, amor, alegria, justiça e libertação, que se refazem a cada dia.

O amor que te gerou, agora, se torna maior e mais presente em suas mãos. Somente através da partilha é que teremos um mundo de paz.

Não tenha medo de se arriscar, faça da vida uma canção, faça ressoar os corações, abasteça-se da fé e a coragem. Supere os obstáculos e brinde os momentos felizes.

UM FELIZ NATAL!!!

Joel Lima
Coluna-MG

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

É O TREM SÔ !!!

Um bicho de lata
Passano em cima dos ferro
Sae correno fazeno barulho,
Fui lá vê passar.
Criei corage, cheguei bem juntin dele,
O bicho é má educado.
Num respeita a gente não,
Anda nas carreras,
Soltano fogo nas venta.
O pior é que é brabo mesmo.
Mas ta fazeno serventia.
O filho de Manel Custódio
Já se aprumou no bicho,
Foi ontem mesmo nele, pra ajeitá os papel
Hoje mesmo já vortou.
Das última vez qui gastou pra chegá, foi mais de treis dia.
Agora é que ele vai dá de vendê o burro mesmo.
Nos meus plano ele vai
Ajeitá os papel das suas terras tudo ainda nesse mês.
Diz qui é o tal progresso que já ta chegano.
Agora todo mundo vai querê de andá também.
Uai!!.... ocê num andô ainda não?
Não!! por que cê num disse.
É o trem sô!!!!

Joel Lima
Coluna-MG

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O Grande Vôo da Sementinha

Existia uma sementinha que gostava de conhecer coisas novas, lugares diferentes. Ela deixava ser transportada livremente pelos ventos, e ir onde sentisse vontade.

Após percorrer diversos lugares, diferentes regiões, parou para se descansar.

Ao recuperar das suas energias, após um prolongado sono, no momento que se ‘’despertava’’, tomou um enorme susto, imaginou que ainda estivesse sonhando.

Indagou, Nossa!! tantos lugares bonitos que passei, como é que eu vim parar neste lugar, isso aqui é muito feio, triste, está mais para um deserto!!

Quando estava decidida a partir, observou uma coisa muito engraçada à sua frente, parecia um sapo esculpido em um carvão, ou então, um bicho muito estranho.

Ao se aproximar daquela criatura, percebeu que não era bicho nenhum, e sim um toco que havia se queimado, mas que ainda resistia ao poder devastador do fogo.

O ‘’toco’’juntava todas às suas energias para alimentar os pequenos brotos que haviam surgidos novamente em sua base, para garantir a perpetuação da espécie, e poder realizar o grande sonho: fazer daquele lugar um Paraíso.

A sementinha lembrou que quando o toco ainda era jovem, ou melhor, quando era apenas uma semente e que teria liberdade tanto quanto ela, para ir aos lugares que queria. Vendo-o naquele estado, não se conteve, Perguntou-o por que teria escolhido um lugar tão feio e esquisito.

-Primeiramente o‘’toco’’respondeu calmamente a sementinha. ‘’Estou me esforçando para recuperar de um duro golpe, uma maldade que fizeram por aqui, ateando fogo. Não sei não, acho que foi um ato impensado, ou talvez uma crueldade; as más intenções.

-Há alguns anos quando cheguei aqui, não encontrei nenhum conforto, fiquei muito irritado, logo percebi, que por aqui passavam muitos pássaros vindo de outras regiões. Esta era a sua rota. Por isso havia necessidade de fornecer algum meio de apoio para descansarem , alimentar e seguir viagem. Caso contrário muitos pássaros poderiam ser sacrificados. Depois de uma grande jornada, sentiriam bastantes fragilizados, necessitando de cuidados e atenção.

Sei que os pássaros também colaboram para o aumento da biodiversidade, que são as diferentes espécies de seres vivos que habitam em um determinado espaço. A biodiversidade é muito importante para a realização do equilíbrio. Cada ser exerce o seu papel, função e habilidades, um complementa o outro, facilitando a vida de todos os seres vivos.

O que realmente teria deixado o lugar tão abandonado foi justamente a presença de alguns insetos perversos querendo exercer o domínio na região, acabou prejudicando a biodiversidade.

Em quase todas as decisões somente eles falariam primeiro. Caso cismassem de alguma coisa devoravam quase tudo, faziam chantagens e alguns estragos na maioria dos moradores deste lugar.

Queriam ser fortes, mas mão existia nenhum projeto para a realização do crescimento e o desenvolvimento da região. A preocupação maior era manter no poder.

De vez em quando surgiam algumas ações para agradar a comunidade , mas o medo e a insegurança que semeavam aqui era a principal arma para se tornarem mais poderosos.

Sabemos que existem muitos insetos interessantes, mas não podem se sentir os únicos. Precisamos reconhecer novos talentos, idéias, novos pensamentos, para tornar o ambiente saudável, não ficando parado e apresentar maiores perspectivas para a realização do crescimento e o desenvolvimento local.

É através da participação de todos, das lutas e opiniões, do trabalho, esforços e união, vamos construindo um lugar bom de si viver, sem o medo da violência, da fome e das injustiças.

Poderei Salvar a vida de muitos pássaros, e ao mesmo tempo, à medida que ingerissem os meus frutos, levariam um pouco das minhas sementes aos diversos lugares, onde talvez não conseguiria ir ‘’.

O ‘’toco’’ sabia que não podia desistir, precisava transmitir tudo aquilo que um dia teria aprendido. Tinha uma importante missão, propagar grandes quantidades de árvores, tornar os lugares desertos em bonitos jardins, produzir muitos frutos, colaborar para acabar com a fome, ter um ambiente onde todos pudessem se abrigar, tornar um lugar de oportunidades para todos. Estaria realizando a sua contribuição para um mundo melhor.

A sementinha, então, resolveu ficar por ali, para ajudar o ‘’toco’’ a se recuperar. Quando percebeu havia se desgastado bastante , teria perdido parte de sua plumagem, que faziam planar nas suaves correntezas dos ventos.

Logo vieram as chuvas que as deixaram bem diferente, transformada, e muito mais feliz.

Foram surgindo nela os primeiros brotinhos, uma nova forma de vida. Neste momento teria perdido o medo do milagre da transformação, que a tornaria um novo ser.

Agora tinha certeza que não iria morrer apenas semente, e sim produzir importantes frutos para a vida.


Joel Lima
Coluna- MG

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

João

Perambulando pela rua
Lá vai o João
Mendigando um pedaço de pão,
Um pouco de paz, de amor.
Na noite fria...
Não mais existe o ardente desejo
De se ter uma vida privada,
Para amparar-lhe dos maus tratos.
Sente-se muito sozinho.
Falta-lhe o pão e também o carinho.
Enquanto isso a Cidade dorme...
Houve-se o silêncio.
Uma pausa,
A metamorfose.
João, João,
Meu Deus!
Joaaaaaaão.
Adeus João !!!
Descanse em paz.

Joel Lima
Coluna-MG

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O SENHOR DO MUNDO

O poder tem sido o alvo de conquistas dos seres humanos.

A realização do domínio, a soberania, na maioria das vezes tem lhes custado muito caro.

Vejamos que o mundo está numa constante transformação, num processo evolutivo.

As rochas, os rios, os solos e os seres vivos todos sofreram importantes mudanças no decorrer de milhares, milhões e até bilhões de anos.

As espécies resistentes às mudanças foram se extinguindo pelo o fato do ambiente não lhes tornarem favorável, no processo do caminho da evolução.

A planta juvenil possui a estrutura diferente de uma planta adulta, embora ainda conserve as suas características, realiza diferentes conformações para se tornarem mais sólidas.

Temos a vocação de alcançar a excelência, buscar a plenitude da felicidade, por meio de realizações, conquistas, trilhando os seus caminhos.

Na busca da felicidade, muitos têm acumulado enormes fortunas, mas não conseguiram afastar os fantasmas que rondam a sua casa. Os fantasmas da insegurança, do medo de perder os bens , dos seqüestros, contaminações, doenças, medo do abandono, etc.

Mesmo assim se tornam frios , insensíveis, preso aos bens materiais, procuram chieeps cada vez mais modernos que ofereçam o ‘’bem star’’, a segurança, mas não conseguem devolver-lhes o verdadeiro sentido da vida, de poder amar e ser amado, sem reservas.

Há quem demonstre todo orgulho de exibir uma posição social privilegiada, cercado de bens, posses, ter a admiração e o respeito daqueles que os cercam. Agradam uns e descriminam outros.

Impossível querermos agradar a todos, mas é preciso que todos sejam respeitados. Somos interdependentes, temos valores, devemos ser reconhecidos pelos nossos méritos.
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Se a luz do sol é para todos, grande parte da população vive sobre as sombras dos seus direitos, de participar do desenvolvimento do país, do progresso e das oportunidades. No entanto vivemos em meio as desigualdades social.

Alguns jargões, parecem aliviar a consciência daqueles mais favorecidos, e deixaram a população mais acomodada: pobre é preguiçoso, não gosta de trabalhar, não quer nada com a vida, nunca quis estudar, é vagabundo.

Alguns atletas de países pobres, que disputaram as olimpíadas, sem maiores condições de estruturas de apoio, conseguiram voltar para o seu pais com medalhas no peito. Por outro lado os gigantes dos esportes, dos paises ricos exibem de forma imponente o triunfo das medalhas de ouro. Mas tiveram todas as chances e oportunidades para vencer. Neste sentido foram atados os pés dos concorrentes, enquanto puderam correr livremente.

Temos as diversas competições de forma desleal, a exemplo de uma corrida de formula um. Alguns pilotos com os carros de ultima geração concorrem com o restante das outras equipes, montadas em fuscas do ano de 1988.

Há também as competições justas, entre competidores. Pessoas que receberam as mesmas condições, oportunidades, puderam desenvolver as habilidades, através de maiores esforços, disciplina, realmente se tornaram um grande vencedor, um líder.

Importantes ações emergenciais, de programas sociais no combate a fome e a pobreza, tem-se obtido resultados relevantes na redução da mortalidade infantil, do analfabetismo, o déficit de moradia, déficits de eletrificação rural, etc.

Seria fornecer as chuteiras a população carente, dando-lhes maiores condições de exercer uma vida digna, para impulsionar o desenvolvimento.

A omissão do desenvolvimento de programas sociais por parte dos governos, são acentuados a pobreza e a miséria, com sérios reflexos da violência, a prostituição, mortes prematuras, assaltos e outras mazelas que roubam a paz no mundo.

A paz do mundo não é uma responsabilidade unicamente governamental, e sim os frutos da ação e os esforços de toda a comunidade.
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Imagine as pessoas que hoje acumulam riquezas, estivessem no tempo em que predominavam as práticas do escambo ( troca, permuta ), teriam que construir enormes galpões para grandes quantidades de alimentos, depois de encher bastante ‘’a barriga’’, não haveria tempo suficiente para consumi-los. Resultando na perda de maiores quantidades destes produtos. Apodrecidos seriam transformados em lixo. Ao mesmo tempo as pessoas estariam a sua volta revirando-o, para garimpar as migalhas.

Assim ocorre aqueles que se enriquecem ilicitamente, maltratam os seus empregados roubam-lhes a sua dignidade,realiza o trabalho escravo, vivem os excessos de mordomias e atiram as migalhas aos pobres.


Em meio a tanta pobreza, o poder tem se instalado nas mãos das pessoas, que deixam os seus semelhantes reféns, num sistema predominante de hierarquia econômico social. A cada dia vivem esvaziados de si, por não conseguirem acumular demasiadamente a todos os bens materiais.

Finalmente o capitalismo que se vê um pouco abalado, as suas estruturas, começa a repensar em um novo modelo que lhes forneça melhores resultados de forma sustentável. O investimento do maior patrimônio; o patrimônio humano. Oferecendo-lhe melhores condições de trabalho, a saúde da família, o lazer, o descanso, para que os tornem mais ‘’produtivo.’’

‘’o presidente francês Nicolas Sarkozy lidera um grupo de políticos, economistas e acadêmicos dispostos a acabar com o reinado dos números e cifras na economia. A ordem é mudar um pouco o noticiário e as preocupações econômicas. Quem se acostumou com o PIB, vai ouvir mais a sigla FIB. Sai o Produto Interno Bruto, entra a Felicidade Interna Bruta.
O economista Joseph Stiglitz, Professor da Columbia University e Prêmio Nobel de Economia em 2001, ele defende a tese de que o mundo deveria se preocupar mais em medir o bem-estar das pessoas do que a mera produção econômica. Em outras palavras, deveria priorizar a FIB ao PIB.’’( nota )

De acordo com os noticiários do Estado de Minas( 8 dez/2009), 2 milhões de crianças com menos de 5 anos morrem anualmente por causa de doenças de fácil prevenção e tratamento. Cerca de 85 mil óbitos estão relacionados às mudanças climáticas.

45 milhões de pessoas passam fome no mundo como resultado direto da mudança do clima.

Sempre ocorreram as mudanças do clima no planeta terra. As catástrofes que hoje se pronunciam fortemente não é a culpa da natureza, e sim o conjunto dos conseqüentes comportamentos das ações e atitudes,dos que querem ser senhores, dono do mundo.

Joel Lima
Coluna-MG

sábado, 31 de outubro de 2009

Comunidades Quilombolas Coluna-MG

O Brasil é uma nação de todos os povos, o país das diversidades.

Muitos hábitos e costumes vieram por meio dos povos que romperam as fronteiras para chegarem até aqui, e dos que foram extraídos involuntariamente de sua pátria. Através dessa mistura de raça, cor e religiosidade, construiu-se um novo modo de ser, gerando assim, o consenso de pluralidades.

Qual brasileiro não comeu feijoada, ouviu o ressoar dos tambores, os diversos ritmos musicais, a utilização dos brincos e colares, o hábito de tomar banho todos os dias, comeu canjica, tapioca, usou perfumes e tantos mais, mesmo tendo hábitos urbanizados?

Todas essas características imputadas, contribuíram para o novo jeito de ser, desenvolvendo a criatividade, a solidariedade, o jeito de enfrentar os desafios, formando a identidade brasileira.

São ricas e valiosas as manifestações culturais.Impossível declarar-se brasileiro
ou até mesmo cidadão, sem que se possa compreender e respeitar a igualdade de direitos.

No Brasil os quilombos surgiram através de comunidades autônomas de negros refugiados, que viviam sob o regime de escravidão.

Dedicavam-se à economia de subsistência, em algumas ocasiões, ao comercio e existiram, praticamente, em todo o pais.

De acordo com a Associação Brasileira de Antropologia (ABA ), os quilombos não são grupos isolados ou uma população homogênea em sua composição racial,ou seja, a raça negra da população não pode ser utilizada como único critério para a definição desse grupo étnico; também esses grupos nem sempre são descendentes de escravos fugidos, mas “(...). consistem em grupos que desenvolveram práticas cotidianas de resistência na manutenção e reprodução de seus modos de vida característicos e na consolidação de um território próprio “ (O´Dwyer )

As comunidades quilombolas organizadas são beneficiadas pelos programas sociais, como forma de garantia de acesso às políticas e serviços públicos, ampliando seus direitos. Estão inseridas no Programa Brasil Quilombola ( PBQ), com os benefícios: Regularização Fundiária, Programa de Aquisição de Alimentos provenientes da Agricultura Familiar –PAA ; Bolsa Família, Saúde da Família e Saúde Bucal, Distribuição de Cestas de Alimentos e Centro de Referência em Assistência Social....

No município de Coluna, as comunidades Quilombolas do Frutuoso e Suaçui possuem uma rica história e tradição.

Estas comunidades, com o apoio da EMATER , formaram as associações, entrando com pedido de auto titulação de comunidades quilombolas junto à Fundação Palmares.


A EMATER, juntamente com a Prefeitura Municipal, contando com a participação do Sindicato e do CMDRS realizam ações de incentivos e apoio às comunidades quilombolas.

A participação, organização e fortalecimento da atuação comunitária, facilita a obtenção de apoio do poder público e aumentam as oportunidades de desenvolvimento local.

Joel Lima da Fonseca
Coluna-MG

terça-feira, 27 de outubro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Água o precioso Colírio

Qual precioso colírio,
de tamanha transparência.
Mostra a realidade sofrida,
da vida farta, que falta a vida.
Avidamente espera a população
pelas gotas d’água que vão se formando através do orvalho, que às vezes se confundem com as próprias lágrimas que saem de um
olhar profundo, a ajuntarem-se e umedecer-lhes-á garganta.
Nuvens escuras e os brados fortes dos trovões
apressam as panelas e bacias debaixo dos telhados.
Poucos são os utensílios para fazer os cozinhados,
e apanhar as águas que ainda continuam escorrendo através
das velhas telhas.
Agora são os olhares que vão acompanhando a correnteza, das águas
que vão embora apressadas, se despedindo dos últimos instantes da partida,
assim como fazem os velhos e grandes amigos.
Ainda restam vasilhas cheias d água
Não se pode gastar tudo, apenas uma porção, menos do que o necessário.
A cacimba fica ao longe, amanhã ninguém trabalha é dia de feriado.
Rostos intemperizados, com sulcos pronunciados na pele ressequida,
São desenhadas as rugas festivas, inundadas de cantorias, cores, as danças e os  sabores das celebrações e comemorações fraternas.
Agora, já se passaram os feriados, acabou a animada festa do rosário,
Restaram-lhes apenas o orvalho
E os olhos d´agua.

Joel Lima da Fonseca
Coluna-MG

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nossos Ìdolos

Nossos Ídolos

Liberdade de expressão, sentimento que tem causado conflitos entre pessoas e até mesmo entre gerações.

Definir a liberdade de expressão seria uma tentativa ao seu confinamento, ainda que pudesse repousá-la num espaço bem amplo. Seria percorrer os oceanos, mergulhar em suas profundezas para extrair uma gotícula de água.

Afinal quem são os nossos ídolos?
Nos momentos marcantes de nossas vidas, a presença dos nossos pais ou educadores acompanharam a nossa infância. Foram eles os nossos verdadeiros heróis, mas o tempo nos parecia cruel, principalmente quando nos diziam que homem não chora e nos momentos difíceis, nada adiantariam os dribles. Os disfarces das preocupações e inquietação, denunciavam as lágrimas ocultas.

Sendo os heróis imortais, assim também deveriam ser os nossos pais, super-estrelas , e nenhuma outra estrela poderia ofuscar os nossos olhos. Sem percebermos as fragilidades da natureza humana, numa ocasião encontrando-os vulneráveis , parecia-nos a violação de uma imagem imbatível, acreditávamos que nunca poderiam errar.

É pecaminoso quando os pais fogem às responsabilidades, agem de forma intempestiva, ferem os princípios morais por causa de interesses ,vantagens pessoal.

Os problemas familiares praticamente são inevitáveis. ainda que às estruturas estejam um pouco abaladas, torna-se necessário maior empenho para os bons relacionamentos, maior abertura ao diálogo, esforços mútuos, responsáveis pela realização do equilíbrio e do crescimento de seus membros, principalmente um ambiente propicio ao desenvolvimento das crianças, onde possam desenvolver a compreensão, amadurecimento, através do convívio com a realidade da vida, assim como os estágios das borboletas, nos seus instares larval, até a fase adulta.

Normalmente as pessoas que não se sentem realizadas estão sempre justificando os seus problemas , carregam estas muletas, toda a sua vida, gastando mais tempo nos seus problemas, se desculpando, sem buscar novas tentativas para resolvê-los.

O fato de sempre estarem afirmando que não há solução para os seus problemas, de uma certa forma estão realizando alguma ação, mas de forma negativa. Acabam gastando maiores quantidades de energia, realizando maiores esforços tentando se justificar.

Adotando as muletas, estão deixando as pernas atrofiadas, limitando a sua capacidade, não se arriscam, e nem conseguem ir muito longe. Estão sempre esperando que sejam carregadas.

Os que reconhecem ou admitem os seus verdadeiros problemas se esforçam, arrastan-do-se com todas as forças, para sair do comodismo, superam dificuldades, realizam conquistas.

A acomodação nos faz apontar o tempo todo para os erros dos outros. Os nossos‘’concorrentes’’ tornan-se nossos rivais de tal forma, que preferíamos que ficassem cegos, ou pelo o menos acreditassem que fossem cegos. Assim sentiríamos como os reis, que possuem estrabismo nos olhos, e se sentem capazes de enxergar melhor do que todo mundo, sem que pudessem buscar a realização da própia cura, e assim obter os olhos sadios, para uma nova visão das coisas, novas experiências, para a realização do sucesso.

A ganância, o egoísmo, a concorrência desleal coloca em riscos a nossa própia sorte, impedindo-nos de enxergar mais longe. Desta forma, antes de tentarmos prejudicar as pessoas que realmente seguem o seu caminho, buscam e querem chegar aos seus ideais, estaremos colocando maiores obstáculos as nossas vidas, nos aprisionando em nós mesmos.

O atleta Oscar shimidt tornou-se um dos mais importantes símbolos do esportismo do basquete brasileiro. Chegou à fama, praticando incessantemente os arremessos de bolas. Muitas delas fugiam do seu controle, mas foi aprendendo com os propios erros, dos adversários, principalmente os acertos, superando-os sem que pudesse haver motivo para discórdias, intrigas, disputas desleais. Algumas faltas ocorridas lhes foram tolerantes, desculpáveis.

Temos muitas inspirações relacionadas às pessoas vencedoras, os grandes homens só poderão ser destaques em nossas vidas, quando estes puderam abrir caminhos para que outros pudessem seguir os seus exemplos de luta e coragem, levando-nos à acreditar que é possível vencer também os nossos desafios.

As habilidades dos famosos não podem suprimir a capacidade das outras pessoas, tornarem-nas pequenas, para se fazerem gigantes.

Há muitos jogos de interesses vindos de uma grande maioria de celebridades que surgem praticamente ao acaso. São promovidas e impulsionadas pelas ondas de propagandas. Elas sugam-nos todas as energias, querem os nossos sacrifícios, mudam o comportamento de nossas vidas e saem como heróis, enquanto as normas destes jogos são ditados à população, que os seguem incondicionalmente.

Os movimentos sociais, as assinaturas de manifestação de apoio às mudanças, as reivindicações, que traduzem na valorização e a promoção humana, possuem menos seguidores voluntários, do que os adeptos que fazem de tudo , formam clubes, manifestos, outros sob uma forma mais oculta e se esquecem de si, para viver uma realidade alheia a dos ídolos ou heróis fantasiados.

Importante o respeito,à admiração, a apreciação destes talentos , mas se o ‘’beberem’’, façam com moderação.

Joel Lima da Fonseca
20/10/2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Elo com a Natureza

A questão ambiental a alguns anos atrás foi fortemente defendida de forma romantica. Numerosas frases, dizeres,eram praticados constantemente pela população. Quando havia a pronuncia, salve o verde, preserve a natureza, todos sabiam que era um apelo, o homem resgatando o elo com a natureza, muito mais por causa do belo, a paisagem. Via-se a fragilidade da natureza, por isso seria preciso salva-la.
Em pleno século 21 os termômetros naturais, acusam o que os ambientalisata mais atenciosos diziam: A vida no planeta correrá grandes perigos se continurem as devastações e a destruição do meio ambiente.
Somente hoje as pessoas estão acordando de um sono bastante profundo, começam a perceber que nesta disputa de forças que separa o elo do homem com a natureza, somos os seres mais frágeis, porem não podemos mais sentirmos chamados para salvar a natureza, pois ja estamos convocados.

O começo e o Fim..

Muitas vezes torna-se dificil a realização dos desafios, quando nos parecem impossíveis, o fato de o imaginarmos bem distantes da nossa capacidade, ou da realidade.
Muito fácil criarmos um herói, ou o tomarmos emprestados do cinema, da TV, para alimentarmos e revestir de uma consciência sobre a existência de nossa capacidade, ao menos no campo virtual.
Talvez por esta razão esses herois sejam imortais, vencem a todos os desafios, sem passar por um processo de crescimento, amadurecimento e evolução, são meramente pré fabricados, ou quem sabe um protótipo, para aqueles que ainda não construiram os seus ''castelos''.